quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Adão e a Queda do Homem

Gênesis 3.7-11,14,15 – “Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; pelo que coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardinha, esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. Mas chamou o Senhor Deus ao homem, e perguntou-lhe: Onde estás? Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me. Deus perguntou-lhe mais: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás tu dentre todos os animais domésticos, e dentre todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”

Introdução
Podemos dizer que o livro do Gênesis é o livro das origens e assim sendo, é também por lá que encontraremos a origem do pecado. Precisamos compreender seu verdadeiro conceito e seus efeitos para com a humanidade, mas sobretudo, conhecer a misericórdia e amor divino, que traçando um lindo plano livrou-nos do jugo da escravidão, conduzindo-nos à salvação.

1. A Criação do homem
O homem é a obra-prima da criação. É o único ser que teve o privilégio de ter consigo a presença de Deus. O corpo humano é habitação do Espírito Santo, isso é um privilégio que nem mesmo os anjos puderam ter participação. Quando na criação, o Senhor fez todas as coisas através de Sua Palavra, mas reservou para o homem algo especial e fê-lo com Suas próprias mãos. É como se carregássemos conosco o carimbo da impressão digital divina. Depois disso o Senhor soprou nas narinas de Adão o fôlego de vida, tornando o primeiro homem, alma vivente. A palavra soprar no hebraico é “ruah” a mesma utilizada em Ez 37.14 na visão do vale de ossos secos: “E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o Senhor, o falei e o cumpri, diz o Senhor.” (grifos meus).

2. Os Erros de Adão e Eva
A Adão fora dada uma incumbência, ele precisava lavrar e cuidar o Jardim do Éden (Gn 2.15). Além desse dever ele fora alertado pelo Senhor que poderia comer de toda árvore do Jardim, exceto da árvore do conhecimento do bem e do mal, sob o aviso de que quando  o fizesse certamente morreria (Gn 2.17). Já Eva fora criada com o propósito de ser uma ajudadora idônea (Gn 2.18). Foi no descumprimento desses deveres que veio a queda do homem.
2.1 Eva não estava com o marido
O primeiro erro que contribuiu para a queda foi o desmazelo de Eva para com sua função de auxiliar o marido. Quando foi surpreendida pela serpente ela não estava ao lado de Adão.
2.2 Onde estava Adão?
Outro aspecto fundamental da queda era a localização de Adão. Onde estava o marido quando sua esposa mais precisava dele? Não podemos ser omissos em nossas responsabilidades.
2.3 Eva deu ouvidos à serpente
O inimigo de nossas almas sempre tenta nos enganar. Ele foi chamado de pai da mentira (Jo 8.44). Por isso, ouvir o que ele nos diz não é uma boa pedida. Essa falta de atenção, distraiu Eva e o diabo pôde influenciar a decisão de Eva.
2.4 Eva dialogou com a serpente
Não bastasse dar ouvidos ao enganador, ela ficou dialogando com ele. Jesus não ficou em momento algum batendo papo com o diabo, antes, venceu-o através da Palavra e assim resistiu-lhe fortemente.
2.5 Adão é conivente com Eva
Depois que Eva desobedeceu a ordenança divina, Adão deveria ter repreendido sua esposa pela atitude errada, mas ao invés disso, compartilhou do mesmo erro dela.
2.6 Não pediram perdão
Logo após a consumação do pecado, ambos sentiram-se envergonhados ao ponto de se esconderem da presença de Deus. Eles poderiam ter demonstrado arrependimento, mas preferiram transferir a culpa de um para o outro. Adão culpou Eva e esta, por sua vez à serpente.

3. O Conceito de pecado
3.1 Etimologia
A palavra geralmente usada para o pecado no grego é hamartia e tem o sentido básico de "errar o alvo". Daí vem hamartiologia, que refere-se ao estudo sobre a doutrina do pecado. O pecado de Adão e Eva dependeu antes da instrução maliciosa e tendenciosa de Satanás, por intermédio da serpente.
3.2 Deus não é o criador do pecado
Há algumas correntes filosóficas, principalmente entre os ateus, que defendem ser Deus o criador do pecado, a fim de refutar Sua perfeição. Todavia, tanto o homem quanto os anjos são seres dotados de livre arbítrio.
3.3 Origem do pecado
Embora Adão e Eva sejam sempre lembrados pela queda, o pecado teve origem mundo angelical por meio da desobediência e rebelião de satanás contra Deus, apoiado pelos anjos que o seguiram no seu intento magistral. É óbvio que Deus não criou o diabo, mas sim, um ser angelical poderoso, com o privilégio de servi-lo, como os demais anjos. Todavia, através da execução de sua liberdade de escolha (livre arbítrio), satanás optou por ser o pioneiro do pecado e juntamente com a terça parte dos anjos, intentou tomar o lugar de Deus.
3.4 O que é pecado
O profeta Isaías, no capítulo 59.2 apresenta aos hebreus um defeito na comunicação vertical entre estes e Deus: "Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça".
3.5 Culpa herdada
"Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porquanto todos pecaram" (Rm 5.12). Assim, quando do pecado de Adão no jardim do Éden, ele representava toda a raça humana. Logo, de fato a culpa de Adão nos pertence. Pelo fato de o pecado de Adão ser imputado a nós, o chamamos de “pecado original” ou “culpa herdada”.  Chamamos assim porque Adão foi quem pecou, mas Deus imputou o pecado ao ser humano em geral (sua descendência), que não pecou originalmente, no entanto, recebeu a culpa do pecado e recebeu como herança uma natureza pecaminosa.
3.7 Há níveis de pecado?
Há um costume natural do ser humano de tentar mensurar o pecado. Podemos ver isso, por exemplo, na passagem da mulher adúltera. Ali, a mulher seria apedrejada conforme a Lei de Moisés, mas eles haviam se esquecido de que o homem que fora flagrado em adultério deveria ter a mesma condenação. Quanto a tamanho, o pecado não possui diferenciação, mas em relação a conseqüências, sim. Um assassinato, por exemplo, pode ser perdoado por Deus, mas a pessoa que foi morta não retornará a vida. Para Deus, tanto roubar dez centavos, quanto roubar um milhão é pecado, não devemos deduzir de forma diferente, pois o juízo dEle não é o mesmo que o nosso.

4. As conseqüências do pecado
Além da conseqüência já pré-anunciada por Deus de que o homem morreria (tanto física quanto espiritualmente) outras sentenças foram emitidas.
4.1 A mulher
O castigo da mulher foi duplo: 1) a dor do parto seria multiplicada e 2) a sujeição ao marido fora imposta.
4.2 O homem
Ao homem foi imposto comer do suor do rosto, trabalhando de forma fatigante por causa da terra que também fora amaldiçoada e isto enquanto estiver vivo.
4.3 A terra
Esta também sofreu conseqüências. A partir de então, ela produziria espinhos e abrolhos.

5. O Plano da redenção
O contato com Deus fora interrompido. O pecado havia cortado a conexão que Adão tinha diretamente com o Criador e para que o homem pudesse novamente ser religado o Senhor, Ele mesmo já anuncia a sentença e o plano da redenção quando se dirige à serpente: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). Paulo explica esse plano: “Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados” (1 Co 15.22). Através do sacrifício expiatório de Cristo Jesus, temos a oportunidade de sermos religados a Deus.

Conclusão
O pecado é algo que quebra a nossa comunhão com Deus, por isso devemos evitá-lo ao máximo. Mas, se pecarmos, isto é, se por acidente infringirmos a Palavra de Deus, temos um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo (1 Jo 2.1), o qual em breve esmagará a satanás debaixo dos nossos pés (Rm 16.20).

Questionário
1.       O que é pecado?
2.       Qual a origem do pecado?
3.       O que é pecado original?
4.       A promessa de esmagar a cabeça da serpente já se cumpriu?

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A Instituição do Casamento

Gênesis 2.18-24“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea. Da terra formou, pois, o Senhor Deus todos os animais o campo e todas as aves do céu, e os trouxe ao homem, para ver como lhes chamaria; e tudo o que o homem chamou a todo ser vivente, isso foi o seu nome. Assim o homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea. Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar; e da costela que o senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem. Então disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne.”

Introdução
No ano de 2.007 foi realizada uma pesquisa pelo jornal Data Folha acerca de qual instituição era a mais importante na opinião dos paulistanos. A pesquisa contemplava instituições educacionais, profissionais, religiosas, de lazer e financeiras. Cerca de 69% dos entrevistados responderam ser a família. Numa época em que o que mais vemos é a desvalorização da família, urge a necessidade não apenas de comentar sobre o assunto, mas de analisar profundamente à luz da Bíblia a instituição mais importante que existe.

1. Aspectos Fundamentais
Conforme veremos a seguir, a própria Bíblia já traz consigo os segredos fundamentais para que um casamento possa ter êxito, haja vista o grande desafio da atualidade no qual pessoas têm procurado soluções desnecessárias na área terapêutica e entre gurus supostamente sábios.

1.1 Não é bom estar só
O homem não foi criado para ser um eremita, isto é, alguém que anda isolado e só ao ermo. Pelo contrário, o propósito de Deus é que sejamos uma comunidade. Sendo assim, o Criador foi quem viu a necessidade do homem não andar só, mas que possuísse uma companheira. Salomão percebeu esse princípio e registrou que é melhor serem dois ao invés de um, pois se um cair o outro pode ajudar a levantar (Ec 4.9-12).

1.2 Largar pai e mãe
Há até mesmo um ditado popular em que se diz: “quem casa quer casa”. Muitos casamentos têm sofrido danos por falta de seguirem esse preceito. Não é bom que um casal more junto com os sogros, deve-se ter em foco que eles agora passam a ser familiares ao passo que o cônjuge e filhos são a família.  Diz um sábio pastor que a sogra não deve morar muito perto para que não venha de chinelos e nem muito longe para que venha de malas. O que ele está pregando não é a síndrome das sogras e sim o equilíbrio, pois quando o casal não compreende que precisa se desligar dos pais perde a privacidade, mas sumir do mapa também não é saudável, por isso, deve haver um relacionamento equilibrado com o devido espaço para que todos gozem da paz e harmonia que merece a família.

1.3 Unir-se-á a sua mulher
Embora pareça óbvio dizer que o casamento é entre homem e mulher, precisamos combater as falsas ideologias e até mesmo discursos disfarçados de “teologia”. Fica claro pelo Texto Sagrado que, a união estabelecida por Deus é entre homem e mulher. Paulo já combateu tais desvios quando escreveu aos romanos que tanto homens quanto mulheres deixaram o uso natural da criação de Deus, cometendo torpeza (Rm 1.24-32).

1.4 Uma só carne
Um dos maiores dilemas da sociedade moderna é o de fazer do casal, viventes de uma relação interdependente. A tentação de viver um “cada um por si” toma conta das pessoas. A mídia propulsiona um estilo de vida que vai de encontro com o padrão bíblico. Filmes e novelas têm ditado a regra para um comportamento cada vez mais relapso mascarado por detrás de uma aparência de moda. Precisamos quebrar o paradigma da independência familiar. O marido precisa da esposa e vice-versa. Um complementa o outro.

1.5 Durabilidade
Jesus foi questionado por alguns fariseus acerca do divórcio. Sua resposta se deu em cima da citação de Gn 2.24 e ainda complementou: “o que Deus uniu, não separe o homem” (Mt 19.6).  O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que em 1.984 a taxa de divórcio era de 11%. No censo de 2.000 esse número saltou para 25%. Isso significa dizer que a cada 4 casamentos, 1 termina em divórcio.  São números que assustam e refletem a falta de temor no Senhor que vive a sociedade. Versículos como Ml 2.16, o qual revela a insatisfação de Deus para com o divórcio, nem mesmo são mais falados em nossos dias. A facilidade para tal ato está cada vez maior e se não abrirmos os olhos colheremos duras conseqüências para a família do futuro. A Igreja não pode fechar os olhos para tamanha irresponsabilidade e deve se posicionar de forma contundente em favor da família.

2. Conselhos Práticos
Como disse o profeta Oséias, o povo é destruído porque falta conhecimento (Os 4.6). Portanto, mostraremos a seguir alguns conselhos bíblicos para que o casamento possa ser bem sucedido.

2.1 A escolha do cônjuge
A melhor maneira (pelo menos de um cristão) evitar transtornos em sua vida conjugal é fazendo uma escolha sábia. Muitos são os jovens que pela desculpa de não encontrarem a pessoa amada na igreja, vão em busca da mesma no mundo. Sabemos de alguns casos onde deu certo o casamento e a pessoa acabou aceitando a Jesus e o casal vai junto para a igreja. Porém, na maioria dos casos o final não é como nos contos infantis, onde “viveram felizes para sempre”. Muitas mulheres enfrentam dificuldades com os maridos que não professam a mesma fé. Isso quando o jovem aventureiro não acaba se desviando dos caminhos do Senhor. A Bíblia traz um excelente conselho ao cristão: “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos” (2 Co 6.14a). O jugo é o aparelho que prende ou que une os bois de uma junta. É também conhecido como canga. Imagine você dois bois unidos por esse aparelho: um novo e outro mais velho. Um está no auge de sua forma física, força e vigor enquanto o outro está cansado e com um ritmo inferior ao do companheiro. Obviamente que o resultado esperado do trabalho deles será afetado pela desigualdade de ambos. O jugo desigual a que Paulo se refere é isso: um professa a fé em Cristo e o outro não. Um desejará freqüentar as programações de sua congregação e o outro convidará para as programações seculares. Haverá embates desnecessários, contendas e dissensões.

2.2 Conversão depois do casamento
Em outros casos, o casal vem do mundo, um dos cônjuges conhece a Cristo e pode enfrentar alguma resistência ao Evangelho. Nestes casos, a Bíblia também aconselha de forma sábia. Não deve haver separação, pois o homem convertido santifica a mulher incrédula e vice-versa (1 Co 7.14). A Bíblia ensina, ainda, que a mulher sábia ganha o marido através de sua conduta (1 Pe 3.1). Já tive o desprazer de aconselhar casais quase em fase de divórcio em função de a pessoa cristã dar mal testemunho. A mulher vivia num hiper ativismo religioso e esquecia-se dos afazeres domésticos, e o marido, é claro, não se agradava de tal situação.

2.3 Não é bom se abrasar
Esse é o conselho de Paulo aos solteiros de Corinto (1 Co 7.9). Contudo, não podemos confundir seu discurso com pressa para o casamento. O que Paulo ensinava naquela ocasião era que o solteiro tinha mais tempo para trabalhar na obra de Deus. Assim sendo, quem tivesse tal condição, por amor a Cristo e às vidas que podiam ser alcançadas, ele aconselha a não se casar. Obviamente, Paulo sabia que isso não era algo comum e que nem todos tinham essa condição. A esses, era melhor então se casarem do que viverem se abrasando.

2.4 O tempo do cônjuge
Conforme vimos, o solteiro tem mais tempo para o trabalho na Obra de Deus, pois o casado precisa dividi-lo com a esposa e os filhos. Assim sendo, é de suma importância que o casal entenda que não vivem mais como solteiros. Não dá mais para sair com os amigos e se esquecer dos compromissos familiares. Nessa empreitada, precisam ser muito bem administrados o tempo, o dinheiro e as responsabilidades. Muitos casais imaturos gastam dinheiro com coisas supérfluas e se afundam e dívidas. Quando não, um dos cônjuges compra produtos pensando em si próprios, enquanto deveriam pensar em cada um dos membros. Quantas famílias conhecemos onde o pai anda bem arrumado e a mãe desarrumada? Ou um dos filhos anda mais bem vestido do que os outros? Não obstante, o tempo precisa ser melhor administrado. Conheço muitos homens casados que querem continuar com suas rotinas de solteirice e enquanto isso, a esposa e os filhos perdem a comunhão familiar.

3. O Papel de cada Membro

3.1 O homem
O homem é o responsável pela provisão. É ele quem simboliza a segurança familiar. É dele a responsabilidade de dar a direção e bater o martelo nas decisões. Isso não quer dizer que decidirá arbitrariamente, mas que dá a última palavra. Ele precisa amar a esposa e ambos devem ensinar os filhos em amor.

3.2 A mulher
Conforme os comentários rabínicos do Talmude, ela foi retirada não de cima, para não ser superior ao homem, não debaixo para não ser humilhada, mas do lado para ajudar o marido em sua chamada e perto do coração por ser o vaso mais frágil. Além disso, precisa ser submissa e agir com respeito e dedicação no lar. Quando age de forma sábia edifica sua família. No último provérbio da Bíblia, temos um exemplo de uma mulher virtuosa.

Conclusão
A família é a instituição mais importante que Deus constituiu. Precisamos preservá-la e cumprir com o nosso papel. Dessa forma, seremos bem-sucedidos.

Questionário
1.      O que é interdependência?
2.      O que é jugo desigual?
3.      Qual o papel do homem?
4.      Qual o papel da mulher?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A Criação

Gn 1.1-3,25-27,31“No princípio criou Deus os céus e a terra.  A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas. Disse Deus: haja luz. E houve luz. Deus, pois, fez os animais selvagens segundo as suas espécies, e os animais domésticos segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra. Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. E foi a tarde e a manhã, o dia sexto.”

Introdução
Um tema importantíssimo para as sociedades primitivas era a respeito da criação. Desde o princípio o homem procurava respostas e em seu âmago sempre batia a latente pergunta: De onde viemos? Quem nos criou? Quem nasceu primeiro? Ovo ou galinha? Perguntas que transcenderam as primeiras civilizações e que ainda hoje é objeto de estudo. Um assunto que parece remontar os primeiros séculos e ao mesmo tempo possui teor hodierno, isto é, atual, moderno. Falar da criação é falar do Criador, um tema que não podemos deixar de abordar.

1.  A Teoria do GAP
Muitos teólogos não aceitam esta teoria. Contudo, há grande fundamento exegético e explica-nos em certo ponto a existência dos dinossauros. Gap é uma palavra inglesa que significa “lacuna”, “intervalo”, “hiato”. Quando olhamos para os dois primeiros versículos da Bíblia, podemos notar um intervalo entre eles, separados através de um ponto. Entre Deus criar os céus e a terra há um ponto que divide o planeta de um determinado caos (sem forma e vazia). Outro fator importante, é a tradução da palavra “era” de Gn 1.2. Segundo Chales C. Ryrie, um grande exegeta, essa palavra é hayah no hebraico, que pode significar “tornou-se”. Assim, poderia se traduzir da seguinte forma: “a terra tornou-se sem forma e vazia”. Como se tornou sem forma e vazia? De acordo com a teoria, quando satanás fora expulso juntamente com a terça parte dos anjos, colidiu com o planeta, destruindo inclusive os dinossauros que já existiam. Para defender essa tese é usado o que Jesus disse em Lc 10.18: “Eu via Satanás, como raio, cair do céu”. A sugestão é que como a ciência diz que os dinossauros foram extintos após a colisão do planeta com um meteoro, assim a queda de satanás proporcionou tal destruição, tornando a terra sem forma e vazia. O principal questionamento dessa teoria por parte dos que não a aceitam é como poderia Deus dizer que tudo o que criou era bom se a destruição de animais e plantas e a queda de satanás não era algo bom?  Além disso, os que não a aceitam crêem que os dias da criação, a saber, os seis, são literais, ao passo que os defensores da teoria os têm por alegóricos, isto é, simbólicos. De fato, o assunto é polêmico e divide a opinião. O objetivo desse material não é esgotar o assunto, mas estimular uma discussão entre os alunos para que possamos chegar a um senso comum. Só para constar, no dia em que estudamos esta lição não chegamos a um senso comum, mas foi gostosa a discussão saudável proporcionada pelos que aceitavam a teoria e os que mantinham opiniões diferentes.

2.  As Etapas da Criação
A Bíblia relata que Deus criou a terra em seis dias (Gn 1.31). Para a mente humana isso seria impossível, uma vez que os testes de Datação Radioativa (Carbono 12) estimam para o planeta uma idade de 4,5 bilhões de anos. Mas para um Deus Onipotente, isso seria fichinha, afinal, segundo depreendemos da Bíblia, Adão fora criado adulto. Não poderia também ser a terra criada em fase adulta? Alegóricos ou literais, vejamos o que foi criado por Deus em cada um dos dias:
2.1 Primeiro dia:
Criação da luz. Fez separação entre luz e trevas, isto é, o dia e a noite. Esta luz ainda não era o sol.

2.2 Segundo dia
Criação do céu (firmamento).

2.3 Terceiro dia
Criação do planeta Terra. Dividiu a terra das águas e criou as espécies vegetais.

2.4 Quarto dia
A criação do sol, da lua e das estrelas. Segundo a astronomia a idade do sol é de 4,8 bilhões de anos. Como poderia ser o sol ser 0,3 bilhões de anos mais velho do que a terra se esta foi criada antes? Bem, o sol é um conglomerado de gases. Deus já havia criado a luz no primeiro dia? Naquela ocasião, os gases eram uma espécie de nuvem de poeira muito maior que o sistema solar. Segundo pesquisadores da USP “por algum motivo que ainda não é bem explicado essa nuvem encontrou condições para se aglomerar, se juntar em pequenos blocos (...) Um desses blocos, o que se formou primeiro, no centro da nuvem, ficou tão grande e pesado (...) que acabou por se transformar numa estrela: o Sol.”

2.5 Quinto dia
Criação de animais aquáticos, aves e animais que se arrastavam.

2.6 Sexto dia
Criação de animais domésticos, selvagens e répteis. Em seguida, vem a obra-prima da criação, o homem. Segundo o versículo 27, Deus criou homem e mulher (macho e fêmea), ou seja, não havia um sexo intermediário, uma terceira opção, como muitos têm defendido atualmente.

2.7 Sétimo dia
Descansou Deus de toda obra que fizera (Gn 2.2).

3.  A Criação e o Criador
Conforme tivemos a oportunidade de ver, todas as coisas foram criadas por Deus e mesmo apesar do livro do Gênesis contar a respeito, isso já rendeu muita discussão no passado, por parte de filósofos e teólogos que não se firmaram na sã doutrina. As testemunhas de Jeová, por exemplo, não crêem que Jesus é Deus e desta forma negam que Ele é o Criador. Essa doutrina não é nova, mas teve origem com um homem chamado Ário, um erudito que nasceu por volta de 258 d.C. na Líbia. Baseando-se em um texto isolado de Provérbios 8.22, onde diz que Deus "criou" a sabedoria desde o princípio e identificando a sabedoria com o Logos (o Verbo de Jo 1.1), Ário classificou o Filho como sendo uma mera criatura, ainda que fosse a maior das criações de Deus. Desejando evitar uma posição que parecesse um politeísmo, acabou negando a divindade do Filho de Deus. Esse problema é fácil de resolver, pois a primeira menção de Deus na Bíblia é Elohim, um substantivo no plural. Ao pé da letra, poderia ser traduzido para o português como "deuses". Todavia, quando usado em referência ao Deus verdadeiro, é acompanhado de verbos conjugados no singular, o que qualifica não se tratar de uma multiplicidade de deuses, mas, sim, de um único Deus. É como se lêssemos Gn 1.1 assim: “No princípio criou ‘deuses’ o céu e a terra...”. Elohim é empregado sempre que se descreve o poder criativo e a onipotência de Deus. Logo, está-se falando do Deus criador. A forma plural significa a plenitude de poder e representa a Santíssima Trindade. Uma breve passada pelos escritos de João também elimina essa dúvida e revela quem estava dialogando em Gn 1.26: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. Segundo o discípulo amado, no princípio (paralelo com Gn 1.1) era o verbo, o verbo estava com Deus e o verbo era Deus. Ele estava no princípio (novamente paralelo com Gn 1.1) com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e sem Ele nada do que foi feito se fez (Jo 1.1-3).

4.  Criação x Evolução
O evolucionismo é um assunto que merece nossa atenção, uma vez que as escolas estão cada vez mais aderindo a tal ensino em detrimento do criacionismo bíblico. Essa teoria tem por criador Charles Darwin, um cientista inglês. Segundo a teoria da Evolução das espécies, o mundo é o resultado de bilhões de anos de evolução, pela qual as formas de vida mais simples evoluíram para as formas de vidas mais complexas, até chegarem ao homem. Isso, no entanto, não significa que Darwin estava negando a existência de Deus. Em verdade, ele estava atribuindo o fato biológico ao Criador. Mas aqueles que buscavam ensejo para anular o argumento da criação como prova da existência de Deus, usaram sua teoria como base. Dentre as pessoas que mais foram influenciadas pela teoria da evolução, podemos citar Karl Marx e Adolf Hitler. Este queria dizimar as pessoas a fim de separar uma raça evoluída e aquele, embora filho de judeus convertidos ao cristianismo, aproveitou-se para militar contra a fé, influenciando diversas áreas científicas. Embora não esgotaremos o assunto nesta lição, fica para nós a fé nas Sagradas Escrituras e a crença de que, o criacionismo é a verdade acerca da origem do homem e das coisas que nos cercam.

Conclusão
Entender a criação é compreender a grandeza e a majestade divina. Por isso o salmista disse: “Quando com-templo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que esta-beleceste, que é o homem, para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?” (Sl 8.3,4)

Questionário
1.       O que significa a palavra GAP?
2.       Deus criou algum ser intermediário entre homem e mulher?
3.       O que significa Elohim?
4.       Quem criou a teoria da Evolução das espécies?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Introdução ao livro do Gênesis

Sl 111.1-10Louvai ao Senhor. De todo o coração darei graças ao Senhor, no concílio dos retos e na congregação. Grandes são as obras do Senhor, e para serem estudadas por todos os que nelas se comprazem. Glória e majestade há em sua obra; e a sua justiça permanece para sempre. Ele fez memoráveis as suas maravilhas; compassivo e misericordioso é o Senhor. Dá mantimento aos que o temem; lembra-se sempre do seu pacto. Mostrou ao seu povo o poder das suas obras, dando-lhe a herança das nações. As obras das suas mãos são verdade e justiça; fiéis são todos os seus preceitos; firmados estão para todo o sempre; são feitos em verdade e retidão. Enviou ao seu povo a redenção; ordenou para sempre o seu pacto; santo e tremendo é o seu nome. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; têm bom entendimento todos os que cumprem os seus preceitos; o seu louvor subsiste para sempre.”

Introdução
Para uma melhor interpretação da Bíblia Sagrada, precisamos conhecê-la como um todo. Quando olhamos para as Sagradas Escrituras, faz-se extremamente necessário o conhecimento contextual, a fim de que se possa extrair a interpretação correta e chegar desta forma ao entendimento apropriado da passagem que se está lendo. Apesar da retórica, uma boa forma de se começar a conhecer a Bíblia, é começando do começo, objetivo deste artigo. Nas próximas semanas, adaptarei aqui as lições da EBD que estudamos no quarto trimestre de 2011 em nossa congregação, lições estas que tive o prazer e o privilégio de ser o comentarista. Se você é um assíduo estudante da Palavra de Deus, não perca a série de estudos sobre o livro do Gênesis.

1.       A Organização da Bíblia
A palavra Bíblia vem do grego, Biblos, que significa “coleção de livros pequenos”. Esse compêndio é formado por 66 livros, sendo o Antigo Testamento composto por 39 e o Novo por 27. A palavra testamento significa aliança, isto é, o acordo divino proposto pelo Criador. Outras palavras sinônimas para aliança seriam “trato”, “pacto”, “contrato”, “concerto” e “união”. A primeira divisão bíblica, portanto, é em Antiga e Nova Aliança. A primeira é a aliança da Lei e a segunda a nova aliança do Sangue de Cristo. A segunda divisão importante para nosso conhecimento é concernente ao tipo de literatura de cada livro. Basta dar uma passada pelos escritos dos Salmos e das crônicas para notar a diferença entre eles. Desta forma, a Bíblia ficaria dividida assim:
No Antigo Testamento:
1.1 Pentateuco: Também chamado de livros da Lei. É compreendido pelos 5 primeiros livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
1.2 Históricos: Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.
1.3 Poéticos: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares.
1.4 Profetas: São divididos em Profetas maiores e menores.
Maiores: Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel.
Menores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
No Novo Testamento:
1.5 Evangelhos: Composto pelos escritos biográficos de Jesus segundo escreveram Mateus, Marcos, Lucas e João.
1.6 Histórico: Atos dos Apóstolos
1.7 Epístolas
Locais: Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses e Hebreus.
Pastorais: 1 e 2 Timóteo, Tito e Filemon
Universais: Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João e Judas.
1.8 Profético: Apocalipse

2.       Os Livros Apócrifos
Essa organização ajuda-nos para a compreensão dos livros apócrifos. Entende-se por apócrifo, algo não inspirado, a expressão significa “escondido”, “oculto”, “espúrio”. Os principais livros apócrifos são os que estão inseridos na Bíblia católica, um total de 7: Tobias, Judite, Sabedoria, Baruque, Eclesiástico, 1 e 2 Macabeus. Além desses livros o cânon católico possui um total de 4 acréscimos, também chamados de apêndices: no livro de Ester (Et 10.4; 16.24), o cântico dos três santos filhos (Dn 3.24-90), a história de Suzana (Dn 13) e Bel e o Dragão (Dn 14). O conteúdo apócrifo não possui a devida autoridade como buscam os católicos pelos seguintes motivos:
•    Contêm erros históricos e geográficos, tais como a suposição de que Senaqueribe era filho de Salmaneser (Tobias 1 .15) em vez de Sargão II, e que Nínive foi tomado por Nabucodonosor e por Assuero (Tobias 14.15) em vez de Nabopolassar, além de graves heresias teológicas, como o culto e a oração pelos mortos (2 Macabeus 12.43-46);
•    Há evidente ausência de profecia, o que não ocorre nos livros canônicos;
•    Os apócrifos nada acrescentam ao nosso conhecimento quanto às verdades messiânicas;
•    O povo de Deus, a quem os apócrifos teriam sido originaria-mente apresentados, recusou-os terminantemente.
•    A comunidade judaica não reconheceu tais livros, quando o cânon foi fechado por Esdras, que era escriba.

3.      Curiosidades bíblicas
A Bíblia possui um total de 1.189 capítulos, o que significa que se lermos em média 3 capítulos e meio por dia, conseguiremos finalizar a leitura por completo em 1 ano. Ela tem como tema central, Cristo Jesus e podemos constatar isso desde o livro do Gênesis ao Apocalipse. Os livros veterotestamentários refletem a Preparação para a vinda do Messias; os Evangelhos Sua Manifestação; Atos a Propagação do Evangelho; As epístolas a Explanação de Suas doutrinas e o Apocalipse a Consumação do plano divino. Para a interpretação da Bíblia, seguem alguns conselhos práticos que devem ser levados em conta, a fim de obtermos um melhor entendimento:
3.1 Procure a intenção do significado do autor
3.2 Leia a Passagem dentro do seu contexto
3.3 Identifique o Gênero da passagem
3.4 Considere o pano de fundo histórico e cultural da Bíblia
3.5 Atente à gramática do texto
3.6 Interprete a experiência à luz das Escrituras e não vive-versa
3.7 Busque sempre o consenso integral das Escrituras, ao invés de um versículo isolado.

4.      Conhecendo o Gênesis
O nome "Gênesis" foi dado ao primeiro livro da Bíblia pelo tradutor grego, e significa "origem" ou "princípio". Sem qualquer título especial, os hebreus indicavam-no pela frase inicial: "No princípio", a caracterizar perfeitamente o conteúdo do livro, ou seja, o princípio do universo, o princípio do homem, o princípio do pecado, o princípio da salvação, o princípio do povo hebraico, e bem assim o princípio de muitos outros acontecimentos e fenômenos ocorridos na história do mundo. A autoria do livro, bem como os demais do Pentateuco, é atribuída tradicional-mente a Moisés. Das 5 dispensações do A.T. 4 estão inseridas no Gênesis:
4.1 Inocência (Gn 1.28): estado de relacionamento perfeito com o criador. Aliança Edêmica (relativo ao Éden).
4.2 Consciência (Gn 3.7): Expulsão do Éden em função da desobediência e posterior consciência do bem e do mal. Aliança Adâmica (relativo à remissão do homem através da semente da mulher).
4.3 Governo Humano (Gn 8.15): Começa quando Noé e sua família saem da Arca. Aliança Noética (Deus promete não mais destruir a terra com água).
4.4 Patriarcal (Gn 12.1): Vai da chamada de Abraão até a entrega da Lei no Sinai. Aliança Abraâmica.
4.5 Lei (Êx 19.1): Começa com a concessão da Lei e vai até a morte de Cristo no calvário. Aliança Mosaica.
As outras duas dispensações são a da Graça (a qual vivemos atualmente) e milenar, quando então, Cristo estabelecer o Governo Teocrático na terra.

Conclusão
As principais perguntas que o homem já fez possuem suas respostas no livro do Gênesis. Lá encontramos a criação, a primeira família, como entrou o pecado e muitas outras coisas, mas o mais importante: é também lá que encontramos a promessa de um Redentor dentro do plano de amor mais maravilhoso que pode existir. Conhecer o Gênesis, é conhecer um pedaço daquilo que nem olhos viram, nem ouvidos ouviram e que nem penetrou em corações humanos, mas que é o que Deus preparou para aqueles que o amam.

Questionário
1.       O que significa Biblos?
2.       Quantos capítulos precisamos ler por dia, em média, para finalizar a Bíblia em um ano?
3.       O que significa Gênesis?
4.       Quem é o autor do livro do Gênesis?